Esta semana pausei a Trasgo, revista de ficção científica e fantasia que editei por sete anos, ao mesmo tempo em que encerrei o financiamento coletivo que a sustentava.

Este artigo talvez faça mais sentido para pessoas que tem mais projetos na manga do que tempo para executá-los (beijo para o pessoal do grupo do Telegram!). Se a carapuça servir aí, acomode-se.

Como escrevi no artigo da Trasgo:

Contudo, não é só dinheiro, é cansaço. A jornada da Trasgo foi incrível, acompanhar a jornada de cada autora que começou aqui e ganhou o mundo foi o calor no peito que manteve esta locomotiva andando. Mas talvez eu tenha chegado no limite em que eu consiga me dedicar a esta revista. Ainda amo editar, descobrir gente nova, trabalhar o texto com carinho para que ele fique pronto. Mas quero fazer coisas diferentes. Outros formatos, outras propostas, novos ares. Ego? Siricutico de artista? Provavelmente.

Desde que tive filhos, meu tempo sentado em frente ao computador ficou restrito. Eu já fazia malabarismo entre editar a Trasgo e trabalhar nos outros projetos, como o Viver da Escrita, contos, romance… (Isso no pouco tempo que sobrava pós-freelas).

Agora eu quero fazer coisas diferentes, explorar mais. Algumas coisas que estão no radar para sair nos próximos meses (na verdade o prazo vai depender um tanto dos apoios que eu conseguir por aqui, já que a escolha agora é entre esses projetos e os freelas que pagam as contas):

• Nova newsletter (na verdade, migrar a newsletter que hoje está no Viver da Escrita para cá).
• Zininho – Zines para crianças pequenas, para os pais imprimirem em casa.
• Novos cursos de escrita no Viver da Escrita
• Editar uma coletânea, talvez hopepunk, talvez solarpunk, talvez gambiarrapunk. Talvez um pouco de tudo isso com outro nome.
• Escrever mais. Desde que comecei aquele romance, praticamente não escrevi ficção curta, salvo por um convite ou outro.

No fim, criar um Catarse ou apoio para cada projeto que quero investir meu tempo me deixaria louco gerenciando tudo. Por isso um único valor. Não criei faixas de apoio com mil recompensas que me tomaria tempo demais e impediria de produzir (o que aconteceu com a Trasgo, de certa forma).

Se você quer ler mais coisa minha, curte o meu trabalho e quer dar uma acelerada nos projetos, a página de apoio é esta aqui. Mas o mais importante, eu ficarei felizão se você assinar a newsletter para saber das novidades. É só deixar o e-mail nesse campo aqui embaixo.