Olá! Vou experimentar um formato novo. Algo semelhante a post de blog circa 2008, vamos ver.
O que ando fazendo:
- Hoje cantei para minha filha. Ela já tem 8 anos, eventos assim são cada vez mais raros, mas ela estava ansiosa e com dificuldade para dormir. Quando ela era recém nascida era todo dia, balançando a menina no sling. João e Maria, Realejo e Por Enquanto são sucesso.
- Fabriquei as peças de reforço para a estrutura do barracão do Espaço Kabouter (uma barra chata de aço cortada em pedaços de 30 cm com 5 furos). Comecei a instalação, mas caramba, escada e altura. Tenso.
- As telhas para cobrir o barracão chegaram, mas erradas. A fabricação das telhas certas vai levar mais 20 dias. T.T
- Conversas para um curso de construção com tijolo ecológico no Espaço Kabouter.
- Entreguei um texto do freela em português, negociando novo freela recorrente, dessa vez em inglês.
- Tentando me exercitar todos os dias em casa com o programa de exercícios que a esposa assinou na TV. Me sinto a dona de casa assistindo Jane Fonda nos anos 80, mas, bom, o que funciona, funciona. (E SEMPRE que fico algum tempo sem qualquer tipo de exercício minha saúde mental vai pro espaço).
- Terminei um longo texto sobre “preppers” e Solarpunk, mas ele precisa de uma marinada para ficar bom.
- Descobri a banda Lagum, não conhecia. Gostei muito da sonoridade, as letras são meio piá de prédio. E acabei no disco novo do Rashid, que coisa linda.
- Terminei “Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo” de Benjamin Alire Sáenz, um belo equilíbrio construindo a trama em cima do drama e das sutilezas. Estou meio sem saber o que leio agora.
- Terminei todas as temporadas de Glow Up. Se tenho um vício fácil é o de reality shows de pessoas fazendo arte, seja em vidro, maquiagem, carros, o que for.
Pra ler por aí:
Sucesso na literatura é o quê? (Eric Novello)
Alcançar o sucesso seria necessariamente um sinônimo de se deixar ser domesticado? E ainda: possuímos controle real sobre isso? Como negociar conosco esse jogo de que parte de nós deixamos para trás ao corremos atrás desses eventos simbólicos do sucesso?
Ninguém faz (quase) nada sozinho (João Pedro Lima Gonçalves)
A mudança deve ser coletiva, mas será que a mudança que queremos é essa solução simples de “vou deixar tudo para trás porque tenho grana e desprendimento que baste?”
Separar a arte do artista (Melissa de Sá)
Por muito tempo o que valia era a experiência coletiva. A música criada por um bardo era cantada por tantos outros, que modificavam aquele texto, e a música ganhava vida quando era cantada em outros lugares. Poemas eram recitados e a memória humana, um tanto quanto falha, ia mudando uma coisa aqui e outra ali. A experiência de contato com a arte tinha essa dimensão menos pessoal e mais coletiva: uma festa, uma apresentação, um teatro. Não importava tanto quem criou.
Artistas não sabem vender? (Virginia Valbuza)
E aí sua produção artística, que é o que você realmente tem interesse e motivação pra fazer, se torna a última tarefa da lista. Você só faz quando sobra tempo depois de ser vendedor, empresário, contador, blogueiro, marketeiro, designer, programador de site, professor e community manager. E estudante também, né, porque sempre temos que aprimorar nossas técnicas.
A arte está no processo (Aline Valek e Laura Athayde)
Platforms are Casinos for Artists (Geoffrey Golden)
Online platforms are like casinos for artists. We exchange our time, energy, and artistic talent on content chips, then upload our chips into the slot machine. The artist pulls the handle and the algorithm determines whether you win the ultimate prize: attention! Ding, ding, ding! Oooh, flashing colors!
Por hoje é só! Gostei desse formato, vamos ver se consigo manter (alguma) frequência nisso.
Beijo,
Rodrigo